Você já deve ter ouvido falar que dar colo demais acaba estragando a criança, não é mesmo? Mas de acordo com alguns especialistas, o colo é essencial para a saúde emocional, física e mental dos pequeninos.

Segurar o bebê é mais do que tocar e envolvê-lo nos braços, é criar um vínculo demonstrando segurança, amor e apoio para essa nova vida que acabou de chegar.

Mas engana-se quem pensa que apenas os recém-nascidos precisam de amparo. A necessidade de colo continua conforme eles crescem e a falta dele pode prejudicar o desenvolvimento da criança.

Estruturação Emocional

O colo é um meio de estruturação emocional entre mãe/pai e filho. Acolher em situações de tristezas ajuda na segurança, autoestima e autonomia do pequeno. Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de British Columbia, no Canadá, afirma que o toque ajuda no desenvolvimento do DNA e que as crianças mais angustiadas, e com menos tempo de contato físico, poderiam ter a idade genética mais atrasada.

Pouco estresse. Muito leite.

O contato, durante a amamentação, eleva os níveis de ocitocina (hormônio redutor do estresse) e aumenta a produção de leite materno.

De acordo com pesquisa realizada pela Universidade Federal de Santa Maria, os níveis de estresse das mamães que tinham seus bebês internados na UTI aumentavam quando estavam separadas dos seus bebês e diminuíam quando os pegavam no colo.

A medida que chegam no 3° ou 4° ano de vida, os pequenos começam a ganhar confiança para descobrir o mundo e começam a pedir cada vez menos colo. O estimulo da autonomia das crianças deve continuar a ser feito pelos pais nessa fase.

É muito importante que você, papai ou mamãe, converse, brinque, dê carinho e o máximo de colo possível nas situações de tristeza. Assim, seu pequeno vai crescer cada vez mais feliz e seguro para se relacionar com outras pessoas.

Fontes: Estudo: Estresse em pais de recém-nascido em uma UTI e Afeto de mãe